domingo, 11 de abril de 2010

Migrando pro Fedora - Parte I

Primeiramente, gostaria de me desculpar pois essa postagem vem sem acentuacao. Isso me incomoda bastante ao digitar, mas eh algo inevitavel no momento. Vou usar a convencao do h quando necessario.


Fui um usuario de Ubuntu por muito tempo, e ano passado migrei para o Arch Linux. Estive muito satisfeito com a oportunidade que o Arch me deu de construir uma interface exatamente da forma que mais me agradava. Passei a utilizar o Openbox nessa empreitada e fui muito feliz, fazendo bastante uso de um excelente blog[0] que encontrei sobre Openbox. No processo, usei um pouco de KDE[1] e fiquei feliz em saber que esse 4 esta mesmo fazendo progressos e o caminho que ele trilha eh muito interessante.

Recentemente, meu HD primario aonde estao todos meus dados e eu nao tenho backup (eu sei, eu sei) tem apresentado sinais de possivel falha. Imediatamente abdiquei de seu uso ate que fosse possivel realizar um backup.

Enquanto isso, estou rodando um Windows 7 num HD antigo de 120GB que esta em situacao de falha iminente. Um dos motivos pelo qual eu nao estou acentuando eh que a parte do HD aonde ficam as definicoes de teclado esta corrompida.

Entao estou na necessidade de uma distribuicao nova. O Arch demora um certo tempo para ser configurado, e eu gostaria de voltar a uma solucao integrada como eh o Ubuntu. Eh gostoso nao precisar fazer as coisas na mao de vez em quando. Mas o Beta do Ubuntu[3] nao me agradou muito e nao sei se o caminho que eles vem trilhando condiz com o que eu quero ver num sistema operacional.

Entao resolvi hoje mais cedo experimentar o Fedora. Liberei de um HD antigo um espaco de 10GB, estou baixando o Fedora, e vamos ver qualeh.

[0] http://urukrama.wordpress.com/openbox-guide/
[1] http://chakra-project.org/
[3] http://cdimage.ubuntu.com/daily/current/

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Erro "Unable to retrieve MSN Address Book" no Pidgin 2.5.2

A Microsoft recentemente realizou algum tipo de mudança em seu protocolo MSN[1], e como conseqüência os mensageiros instantâneos baseados na libpurple -- especificamente Pidgin 2.5.2 e Adium 1.3.4 -- não conseguem mais se conectar aos servidores, exibindo a mensagem "Unable to retrieve MSN Address Book". Isto vem sendo reportado desde o dia 11 de Janeiro de noite.

Felizmente, cavando na Internet encontrei em diversos sites uma simples solução. Até aonde sei, esta solução só funciona com o Pidgin, no Linux.
  1. Feche todos os Pidgin:s em execução.

  2. Baixe e instale a biblioteca msn-pecan com
    sudo apt-get install msn-pecan
    no Ubuntu ou
    emerge -av pidgin-msn-pecan
    no Gentoo. Para outras opções de instalação cheque aqui[2].

  3. Inicie o Pidgin, e nas configurações da conta MSN, selecione a utilização do protocolo "WLM" ao invés do selecionado "MSN".

Mais informações em:


[1] [francês] http://www.wikikou.fr/adium-connexion-msn-pidgin-connexion-windows-live-actualite-1176.html
[2] [inglês] http://code.google.com/p/msn-pecan
[3] [inglês] http://blog.philipp-michels.de/?p=133
[4] [inglês] https://bugs.launchpad.net/ubuntu/+source/pidgin/+bug/316252

sábado, 21 de junho de 2008

Ativando a janela de permissões avançadas no Ubuntu 8.04

Esta dica eu peguei de http://ubuntu-tutorials.com/2008/06/09/enable-the-nautilus-advanced-permissions-dialog-in-ubuntu/ . Como ela me foi bastante útil, estou aqui repassando ela em Português.

Para ativar a janela de permissões avançadas no Nautilus, é necessário mudar um parâmetro no gconf, algo que pode ser feito com um só comando:

gconftool-2 --type bool --set /apps/nautilus/preferences/show_advanced_permissions True

Para desativar, e voltar às configurações padrões, use

gconftool-2 --type bool --set /apps/nautilus/preferences/show_advanced_permissions False


Aqui você pode ver um exemplo de cada uma delas. A da esquerda é a avançada, enquanto a da direita é a padrão.



Qual você prefere?

sábado, 15 de março de 2008

O VERDADEIRO motivo pelo qual nós usamos Linux

Este artigo é uma tradução livre do artigo "The REAL reason we use Linux", por Vlad Dolezal, em seu blog An Amazing Mind. O original pode ser encontrado em blog.anamazingmind.com/2008/03/real-reason-we-use-linux.html.

A tradução foi feita por mim, então não hesite em apontar qualquer erro ou em dar sugestões.

Nós dizemos às pessoas que nós usamos Linux porque é seguro. Ou porque é livre, porque é customizável, porque é gratuito, porque tem um excelente suporte da comunidade...

Mas tudo isso é só marketing. Nós dizemos isso aos não-usuários porque eles não entenderiam o verdadeiro motivo. E se nós dissermos essas falsas razões suficientemente, podemos até começar a acreditar nelas nós mesmos.

Porém no fundo, o verdadeiro motivo permanece.

Nós usamos Linux porque é divertido

É divertido fuçar no seu sistema. É divertido mudar todas as configurações, quebrar o sistema, e depois ter de entrar em modo de recuperação (recovery mode) para consertá-lo. É divertido ter mais de cem distribuições para escolher. É divertido usar a linha de comando.

Deixe-me repetir isso. É divertido usar a linha de comando.

Não surpreende que não-Linuxistas não entenderiam.

A questão conosco Linuxistas é: nós usamos Linux por usar Linux. Claro, nós queremos aprontar o serviço. Claro, é bom estar seguro de vírus. Claro, nós gostamos de economizar dinheiro. Mas isso são somente efeitos colaterais. O que nós realmente gostamos é brincar por aí com o sistema, discobrindo fatos completamente irrelevantes porém fascinantes sobre o SO.

Aí estão os três principais motivos pelos quais Linux é tão divertido:

1. Linux te dá controle completo

Já aconteceu de tentar parar um processo no Windows e o sistema não o deixar? Já aconteceu de tentar deletar um arquivo - e não conseguir? Mesmo com direitos de administrador?

O Linux te deixa fazer qualquer coisa. Esse é o grande benefício de logar como um usuário. Se você logar como root, o sistema parte do princípio que voce sabe o que está fazendo. Quando você se torna root, tudo é permitido.

2. Linux não é muito usado

Esse é um paradoxo. Nós reclamamos freqüentemente que Linux não é mais popular. Mas esse é um dos motivos pelo qual nós o usamos. Te dá uma sensação de fazer parte de um grupo especial. Como se nós fôssemos melhores que "aquelas massas ignorantes".

Se Linux tornar-se amplamente usado, nós provavelmente trocaremos por alguma outra coisa. Ou ao menos desenvolveríamos uma distribuição obscura que só nós usaremos. Por que, vamos encarar, nós queremos nos sentir especiais.

3. Linux é livre

Nós podemos conseguir o código-fonte para todos nosssos aplicativos. Se nós queremos saber como determinada parte do SO funciona, nós podemos. Isso faz com que nós possamos brincar com ele, deixar o sistema exatamente como queremos. E nós simplesmente amamos isso.

Obviamente, nós não podemos dizer aos não-Linuxistas que nós isamos Linux porque é divertido - eles nos colocariam em um hospício mais rápido do que nós conseguimos dizer "anticonstitucionalissimamente". Então nós continuaremos dizendo a eles os falsos porém plausíveis motivos para usar linux. Mas lá no fundo, nós saberemos o verdadeiro motivo.

E talvez, quem sabe, a próxima vez que me perguntarem porque eu uso Linux, tirarei um enorme sorriso e responderei: "Poque usar linux é DIVERTIDO!"

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Compartilhando uma impressora do Ubuntu para o Windows XP

Esse é um assunto que já me casou muita dor de cabeça. Encontrei a solução em Wikis do Ubuntu, e estou aqui traduzindo-a para a comunidade:

Com esses procedimentos, você poderá compertilhar sua impressora do Ubuntu, de forma que computadores rodando Windows XP e Windows 2000 poderão imprimir utilizando ela.

7.10 Gutsy Gibbon

No computador com Ubuntu:

1) Certifique-se que sua impressora está corretamente instalada.

2) Abra a janela de impressão (Sistema -> Administração -> Impressão).

3) Clique em "Configuração do Servidor", na lista de impressoras.

4) À direita, em Configurações Básicas do Servidor, ative a caixa "Compartilhar impressoras publicadas conectadas a este sistema".

5) Na lista de impressoras, escolha a impressora que você deseja compartilhar.

6) Clique na aba "Políticas" e certifique-se que todas as três caixas (Habilitada, Aceitando trabalhos e Compartilhada) estão ativadas.

7) Clique em "Aplicar", no canto inferior direito da janela.

Na máquina rodando Windows:


1) Adicione a impressora no Windows, usando o assistente para nova impressora. Escolha a opção de conectar-se a uma impressora de rede, e então opte por comectar a uma impressora na Internet ou em uma pequena rede. Como URL (Endereço) da impressora, digite o seguinte:
http://:631/printers/

Substitua "" pelo nome da máquina com Ubuntu, e "" pelo nome da imprassora, conforme exibido na janela no Ubuntu (Incluindo as letras maiúsculas!).

Você também pode substituir "" pelo endereço IP da máquina da impressora

2) O Windows então pedirá que você selecione um driver para a impressora. Se você tem drivers para Windows, você deve usá-los. Clique no botão "Com disco..." e selecione o arquivo ".inf" que descreve seus drivers. Caso você não encontre nenhum arquivo .inf, tente instalar os drivers da forma indicada pelo fabricante, e somente depois instalar a impressora.

Se você não tem drivers para a impressora ou não consegue carregar o arquivo .inf, escolha o driver "MS Publisher Color Printer", do fabricante "Genérico". Esse driver deve ser encontrado em todas as instalações de Windows 2000 e XP, e fornece todas as funcionalidades de impressão que alguém poderia vir a precisar. Esse é o driver que eu uso com minha EPSON Stylus C67, e eu nunca tive nenhum tipo de problemas com ele.


Versões antigas
(Esse documento foi testado com o Ubuntu 5.10, 6.06, 6.10 e 7.04)

No computador com Ubuntu:

1) Instale a impressora no Ubuntu, utilisando o Assistente de Impressão (Sistema -> Administração -> Impressão; clique-duplo em "Adicionar nova impressora").

2) Pressione Alt+F2.

3) Modifique o arquivo /etc/cups/cupsd.conf com seu editor de textos, por exemplo
gksudo gedit /etc/cups/cupsd.conf

Usuários do Kubuntu devem usar

kdesu kate /etc/cups/cupsd.conf

4) Ache no arquivo as configurações de "Listen". Elas devem estar como se segue:

Listen localhost:631
Listen /var/run/cups/cups.sock

Abaixo dessas linhas, adicione uma outra configuração "Listen" correspondente ao endereço IP do computador que tem a impressora.

Por exemplo, se o IP do computador é 192.168.1.2, a linha seria

Listen 192.168.1.2:631

5) Salve o arquivo e reinicie o sistema de impressão com o comando

sudo /etc/init.d/cupsys restart

No computador com Windows:

― Adicione a impressora no Windows como descrito anteriormente.

NOTA: Se você não consegue fazer funcionar usando um nome de máquina, você pode tentar alterar o arquivo C:\WINDOWS\System32\drivers\etc\hosts . Isso só deve ser necessário para versões do Ubuntu anteriores à 7.04 (Feisty). Adicione a linha
192.168.0.100   printer-server

Substitua 192.168.0.100 pelo IP do computador com a impressora, e então você poderá utilizar a seguinte linha para instalar a impressora:

http://printer-server:631/printers/Deskjet-940C



Bom, espero que esse post seja de ajuda. A maior parte do post é do Wiki do Ubuntu, mas eu adicionei uns comentários meus, baseados em minhas experiências.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

Anjuta 2.2.0

Pois é... Agora que eu mudei definitivamente para o Linux, e não volto pro Windows nem a pau, preciso achar uma forma de continuar fazendo o que eu faço, ou seja, programando...

Algumas coisas minhas astão atrasadas, mas usar o Windows não é uma opção; até porque eu quero poder fazer meus aplicativos rodar no Linux.

Decidi que não iria usar uma solução capenga como rodar o Delphi pelo wine e torcer pra tudo dar certo. Dei uma olhada no Projeto Lazarus mas ele parece meio incompleto, meio beta pra mim; e eu estou decidido que quero um framework de desenvolvimento sólido.

Depois de googlar um pouco descobri o Glade e o Anjuta, que usados juntos prometem ser uma IDE RAD para C, C++, Python e mais uma porrada de linguagens.

Feliz da vida, "Add/Remove...", Anjuta, tudo lindo maravilhoso.. Baixa, instala, perfeito.

Aí eu abro... Ué, eu vejo C, C++, mas cadê Python... Não acho... Qual é a versão? 1.6.8?! Ubuntu filho da puta. Anyway, desinstalo e vou no sitey baixo as fontes do estável mais recente, o 2.2.0.

Descompacto, dou uma lida rápida no README, e vamos lá:

$ ./configure

Ele reclama de dependência. Eu ando pela web, fórum, papapa, instalo... Isso acontece umas duas ou três vezes.. Até que ele começa a reclamar:

Requested 'gdl-1.0 >= 0.7.3' but version of gdl is 0.6.0
No package 'gdl-gnome-1.0' found


Caralho puta dependência difícil de achar... Depois de horas procurando eu descobri que a 0.6.0 é a mais recente possível para Ubuntu; vou compilar da fonte. Acho a fonte no Sourceforge, baixo 0.8.11, o estável mais recente, e vamos lá: $ ./configure Aí ele me chinga: Error! You must have the Gnu Scientific Library installed.

Ah, vai tomar no cu, eu ja to caçando dependência há 2 horas, nem rola de pegar a dependência agregada da agregada da agregada... Vou baixar outra versão dessa porra... Procuro de novo e acho, enfim, a versão 0.7.3, que era a necessária...

Aí eu descubro que gdl é Gnome Devtool Libraries E Gnu Data Language... Eu preciso da Gnome, mas tinha baixado antes a Gnu... QUE MERDA!

Bom, vamos lá: alessandro@blackpearl:~/gdl-0.7.3$ ./configure
Algo que eu não via há algumas horas: UM CONFIGURE QUE NÃO RECLAMA DE DEPENDÊNCIA: .

alessandro@blackpearl:~/gdl-0.7.3$ make

Que foda, o make deu certo!

alessandro@blackpearl:~/gdl-0.7.3$ sudo make install

CARALHO FOI! ALELUIA!

Será, será, será que agora o anjuta vai?

alessandro@blackpearl:~/anjuta-2.2.0$ sudo ./configure
(É, por algum motivo tem escrito pra ./configure'ar como root.... Vai saber... ¿?)

configure: error: Couldn't find autogen, please install the autogen package. You can get it from http://autogen.sourceforge.net/

AI CARALHO AI PORRA! Pelo menos dessa vez ele me diz onde achar o pacote...

alessandro@blackpearl:~/anjuta-2.2.0$ sudo apt-get install autogen

Olha que feliz, nem é necessário compilar! Ele achou nos repositórios... Bom, instalou, vamos de novo...


checking for PLUGIN_GNOMEBUILD... configure: error: Package requirements (gnome-build-1.0 >= 0.1.4) were not met:
No package 'gnome-build-1.0' found

¬¬ ¬¬ ¬¬ ¬¬ ¬¬ ¬¬ ¬¬ ¬¬ ¬¬ E pra melhorar não tem nos repositórios...


Foda-se, vou comer... Depois eu volto pra caça...

Links:
Sources do Gnome Devtool Libraries
http://ftp.gnome.org/pub/GNOME/sources/gdl/0.7/

terça-feira, 12 de junho de 2007

Safari

Saiu recentemente uma versão beta do que virá a ser a terceira versão do navegador da Apple, o Safari.

Nesse beta, além da versão para Mac, também foi liberada uma versão para Windows. Além da bela interface, a Apple garante que o Safari chega a ser duas vezes mais rápido que seus concorrentes, o Internet Explorer, da Microsoft, e o Mozilla Firefox, da (Quem diria?) Mozilla Foundation.

Eu usei-o por um curto período de tempo, e, como se esperaria de uma versão beta, ele travou, e teimou em fechar do nada: não consegui sequer entrar no site do Hotmail. O overview do Paul Thurrot, no entanto, diz que o browser é muito estável. Só sei que comigo não foi.

O browser de fato dá a impressão de renderizar as páginas mais rápido que o Firefox, mas alguns sites, inclusive o Google.com não carregaram direito.

Você pode baixar a versão beta em http://www.apple.com/safari/
Você pode ler o overview do Paul Thurrot (Em Inglês) em http://www.winsupersite.com/showcase/safari3_beta.asp

Algumas imagens do browser:


Shift+Clique abre em nova janela (normalmente)

(Imagens do site do Paul Thurrot em www.winsupersite.com)